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Cartaz moderno Dia Internacional da Mulher Ainda temos muito o que conquistar5

 

* Fala apresentada pela Ouvidora Geral e Ouvidora da Mulher da UFRJ, Luzia Araujo, na reunião do Conselho Universitário de 09/03/2023.

 

Dia Internacional das Mulheres  (Por Luzia Araújo)

O mundo comemorou, no dia 8 de março de 2023, o Dia Internacional da Mulher. É bom que tenhamos na lembrança a importância das lutas femininas por justiça, igualdade de gênero, inclusão e respeito, para que essa data seja caracterizada como um dia emblemático em nossas vidas.

Lutamos pela não violação de nossos direitos à saúde, à educação, à moradia digna e à alimentação adequada. Pelo direito ao trabalho em condições de igualdade, pelo direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, pelo respeito e, principalmente, pelo direito à vida. Mulheres sofrem agressões e são mortas pelo simples fato de serem mulheres.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), essa data também serve para celebrar atos de coragem e determinação de mulheres comuns que desempenham papel extraordinário na história de seus países e comunidades.

Nesse sentido, em época onde o combate ao racismo e a valorização das pessoas negras vêm ganhando mais relevância, relembramos o nome de 3 mulheres pretas. A primeira delas é Dandara, mulher de grande importância no combate pela emancipação do povo negro no Brasil. Companheira de Zumbi dos Palmares, lutou bravamente contra a opressão sofrida por negros escravizados, na época do Brasil colonial.

A outra mulher a ser mencionada, Carolina Maria de Jesus, era residente na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo. Seu interesse pela leitura e escrita motivou-a a escrever um diário para narrar suas vivências sobre a fome, a maternidade solitária e a miséria. Em 1960, com o auxílio do jornalista Audálio Dantas, lançou o livro Quarto de Despejo, que contribuiu para uma visão mais humanizada e realista sobre a fome e a pobreza no Brasil.

A terceira mulher preta para lembrar neste dia é Maria da Conceição Evaristo de Brito, também residente na favela – para ganhar uns trocadinhos cuidava de seus irmãos e de outras crianças da comunidade. Ela participava com sua mãe e tia da busca, lavagem e entrega das trouxas de roupas nas casas das patroas. Trocava horas de tarefas domésticas nas casas de professores por aulas particulares, para obter, com isso, maior êxito na escola e, principalmente, pela possibilidade de ganhar livros, sempre didáticos, para ela, suas irmãs e irmãos. Para conseguir um pouco mais de dinheiro e garantir a sobrevivência dela e da família, recolhia os restos do lixo dos ricos, lixo depositado nos latões sobre os muros ou nas calçadas. Hoje, essa mulher é referência no campo intelectual.

Nós mulheres vivemos assim: sempre em luta!

Como parte da luta pela não violência contra mulheres e a não violação de seus direitos, a UFRJ realizou, no dia 08 de março de 2023, dentre vários eventos, o I Fórum de Ouvidorias da Mulher, que promoveu uma reflexão sobre a importância das Ouvidorias das Mulheres entre as IFES, com a participação de Flávia Máximo, Ouvidora Adjunta da Universidade Federal de Ouro Preto, primeira IFE a ter uma Ouvidoria de Mulheres.

Desse modo, declaramos que seguiremos na luta contra as desigualdades e injustiças, pela afirmação dos direitos humanos! Convidamos toda a comunidade universitária para estar conosco nessa batalha, pois juntos somos mais fortes!

Acesse a página da Ouvidoria para obter maiores informações: www.ouvidoria.ufrj.br.

 

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